ME APEGUEI MAIS A DEUS!


 “No dia em que eu temer, hei de confiar em Ti.” Salmos 56:3

Em todos os momentos, fazia de tudo para confiar em Deus. Porque, você não consegue ver muita saída. Você pensa que é o fim.
Eu pedia tanto a Deus por um milagre.
Eu orava incessantemente.
Só Deus realmente sabia o que eu passava.
Eu ia a igreja, e sempre pedia orações por mim, pela minha recuperação.
Minha vida era limitada, mas fui driblando para ficar ativa. Fui participando de várias coisas na igreja. Com o tempo me tornei maestrina do vocal, grupo ao qual eu fazia parte. Também me tornei professora da Escola Dominical – onde nós aprendemos mais sobre a Bíblia, sobre Deus – da minha igreja. Aquilo tinha se tornado uma terapia para mim. Eu havia entrado também na comissão de mulheres – grupo ao qual mulheres oram – fazia visitas uma vez por semana aos enfermos, e nas quintas, era dia de Círculo de Oração. Estava indo tudo muito bem, graças à Deus. Isso me ajudou muito!

Ausência do Blog

Desculpe minha ausência, estou gestante, e tenho tido os sintomas de gravidez bem fortinhos rsrs ... Então não consegui postar com mais frequência.

PSIQUIATRA!

A Dra Márcia é ótima, me ajudou de várias formas.
Além da mudança do medicamento, me ajudava com os medicamentos que me fornecia, me dava dicas e formas de combater os sentimentos ruins.
No ano de 2016, eu já me sentia bem melhor. Comecei a enfrentar mais coisas, indo a lugares mais distantes, comecei a ir para o centro da cidade em que eu morava, fui ao dentista na outra cidade. Foram várias conquistas.
Eu ia bastante para a casa de uma amiga – Wleide – E de uma conhecida nossa - Irmã Glaucia.
Estava fazendo minhas coisas, minhas obrigações em casa. Estava mais feliz.
Mesmo assim, ainda tinha alguns sintomas que incomodavam muito. Às vezes tontura e a taquicardia que parece que nunca vai sair. Ainda era difícil para mim.
Sempre que eu precisasse de alguma ajuda, a minha médica me ajudava através do whatsapp. Era contato constante. Se eu sentisse algo diferente ou que incomodasse muito, ela me ajudava com seus conselhos.

Sempre que eu vejo alguém numa situação parecida, eu a indico e sem medo.

PRECONCEITO DAS PESSOAS!

 Dentro do meu preconceito em procurar ajuda, estava a confiança de que Deus ia me curar. Haviam pessoas orando, que davam palavras de conforto, dizendo que Deus iria fazer algo, mas não foi assim que aconteceu. Até porque, tudo acontece com propósito.
Eu crendo nisso, não quis buscar ajuda.
E quando eu falava que ia procurar um médico, muitas pessoas diziam que era pra doido, que eu tinha que colocar a fé em prática, que eu não devia aceitar isso na minha vida, por ser evangélica.
Há um preconceito muito grande por parte dos religiosos em relação à transtornos mentais. Existem uns que acham que pode ser demônio. Não é assim que devemos pensar.
Nosso corpo tem funções, e se houver desequilíbrio, pode nos afetar seriamente. As funções químicas no nosso cérebro nos fazem reagir em diferentes formas, alegria, raiva, tristeza e etc.
Então, o preconceito das pessoas se resume em FRESCURA!
Não conhecem do assunto e querem dar suas opiniões.
Por parte dos meus pais, alguns parentes e meu marido, tive o maior apoio, me ajudaram muito. Isso me confortava.
Mas haviam pessoas próximas que infelizmente, me faziam sentir pior, com suas palavras.
Houve uma vez que disseram que deveriam me internar. Eu não estava louca!
Ninguém entendia o que se passava. Era sempre frescura.

Houve um tempo, em que eu quis pedir a morte à Deus. Não queria que meu marido e meus familiares, mudassem suas rotinas por minha causa.
Eu sempre queria que meu marido chegasse cedo do trabalho para eu não ficar sozinha. Atrapalhava a vida da minha sogra por ficar grudada nela o dia inteiro, das 6 da manhã até a hora do meu marido chegar do trabalho. Era difícil, me sentia um peso, que as pessoas não deveriam carregar.

Minha mãe sempre estava aqui em casa, me ajudando, isso foi muito bom.

PRECONCEITO EM PROCURAR AJUDA!

Após tanta resistência em ir a um PSICÓLOGO ou PSIQUIATRA, resolvi passar por uma psicóloga, Dra Wedja, ela sempre me falava que eu deveria enfrentar meus medos.
Eu comecei a tentar.
O primeiro lugar que eu enfrentei, foi ir para a esquina da minha rua, pense numa vitória.
Depois, comecei a ir à padaria, claro que as experiências não foram boas, pois me sentia mal a cada enfrentamento.
Depois de 2 meses de sessões, eu não sabia mais o que falar com a psicóloga, já que eu tinha meu marido pra conversar e me ajudar. Parei com as terapias.

 7 meses depois da primeira crise, eu resolvi procurar ajuda de outro especialista.
Isso depois do meu transtorno começar a evoluir para uma Síndrome do Pânico.
Eu passei a me consultar com uma NEUROLOGISTA, que  passou dois medicamentos: Escitalopram 5mg (Antidepressivo) e Alprazolam 0,5mg (Ansiolítico). Depois ela aumentou o Escitalopram para 10mg.Tomava o Escitalopram 1x ao dia e o Alprazolam 1x ao dia, à noite antes de dormir.
Fui melhorando aos poucos.
Alguns dos sintomas foram diminuindo.
Aos poucos, minha vida ia melhorando, mas ainda não queria estar sozinha.
Minha mãe continuava cuidando de mim.
Tinha consultas de 15 em 15 dias inicialmente.
A médica, Dra Helena, passava bastante tempo conversando comigo e me examinando.
Mais ou menos em 6 meses, eu já estava tendo mais força pra fazer meus deveres domésticos.A maior proeza, foi ir á casa da minha mãe sozinha, ela mora um pouco distante da minha casa, preciso pegar duas conduções pra chegar lá. Mas cheguei!
Estava indo á igreja, e foi tudo melhorando, pouco a pouco.

Após 1 ano de tratamento, sintomas mais estáveis, porém, não sentia uma melhora significativa. Descobri uma médica mais próxima da minha casa, uma Psquiatra, Dra Márcia.
Em dezembro de 2015, troquei de médica.
Ela veio como uma bênção na minha vida.
Ela identificou que o Escitalopram, podia não estar me ajudando como deveria, até porque não conseguia tomar uma dose maior, que eu me sentia flutuante. 10 mg de antidepressivo não é dose clínica para tratamento.

Então ela mudou meu medicamento para a Paroxetina 10mg. Passei pelo desmame do Escitalopram, difícil as mudanças de dose e medicações, pois cada alteração eram sintomas que surgiam. Eu sempre pensava que estava voltando à estaca zero.

Destaque da Semana!

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